Depois de decidir pela libertação da médica russa Ekaterina Zaspa, 31 anos, a Justiça do país, em audiência realizada nesta segunda-feira, adiou a apreciação do caso da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, também de 31 anos.
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Ekaterina Zaspa foi a primeira do grupo de 30 ativistas do Greenpeace a ganhar a liberdade.
Já o ativista australiano Colin Russel, cuja audiência aconteceu mais cedo, teve a prisão provisória estendida até dia 24 de fevereiro, sem direito a fiança. O Greenpeace vai apelar da decisão.
No caso de Ana Paula, ela também passou por audiência nesta segunda-feira.
A promotoria não se opôs ao pedido do advogado de libertá-la sob fiança. Porém, a decisão do juiz só será divulgada na manhã desta terça-feira.
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Na audiência da manhã desta segunda-feira, os promotores buscaram estender as prisões apenas para vandalismo e não para pirataria – o primeiro crime pelo qual o grupo de 30 pessoas foi acusado. Entretanto, a acusação de pirataria ainda não foi retirada oficialmente, apesar dos anúncios públicos do comitê de investigação. O protesto pacífico, segundo o Greenpeace, foi realizado em águas internacionais. O crime de vandalismo só se aplica a atos praticados em território russo.
Até o final da semana, a Justiça deve decidir sobre o destino de todo o grupo detido desde o dia 19 de setembro, após protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.