Uma decisão do desembargador João Henrique Blasi, do Grupo de Câmaras de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), pediu mais informações sobre a decisão liminar que suspendeu a anulação da eleição indireta do dia 5 de junho, em que José Luiz Cunha, o Bóca (PP), foi eleito como novo prefeito de Brusque. A desembargadora Rosane Portella Wolff, que concedeu a liminar no último dia 10, deve repassar mais detalhes sobre o caso ao magistrado em um período de até 10 dias. Só então o pedido de liminar apresentado pelos partidos PSD e PMDB e pelos ex-candidatos Roberto Prudêncio Neto e Danilo Rezini deve ser examinado.
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No mandado de segurança apresentado na semana passada e analisado na tarde desta segunda-feira, PSD, PMDB, Prudêncio Neto e Rezini buscam derrubar a liminar que anulou o despacho da Justiça de Brusque responsável por cancelar a eleição indireta e determinar o retorno de Prudêncio Neto, por ser presidente da Câmara de Vereadores, à prefeitura. Enquanto isso, Bóca Cunha continua como prefeito. Além da petição analisada nesta segunda, um mandado de segurança da chapa derrotada na eleição indireta segue em análise na Comarca de Brusque e um agravo de instrumento sobre o mesmo assunto aguarda por avaliação no TJ-SC.