A mobilização da classe médica, prevista para esta quarta-feira em todo o país, ainda é uma incerteza no Litoral Norte. Os sindicatos, associações e a delegacia de Itajaí do Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina receberam as orientações nacionais do ato, mas não houve uma indicação geral para os profissionais. Todos os médicos e entidades ligadas à categoria receberam uma correspondência explicando o movimento, mas a decisão será pessoal sobre aderir ou não ao protesto.
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– A gente só vai saber quantos vão participar da mobilização. Mas a princípio não deve ocorrer passeata ou outro tipo de manifestação – diz o delegado do Conselho em Itajaí e presidente do Sindicato dos Médicos de SC em Balneário Camboriú, Delmo Dumke.
As principais reivindicações nacionais são a criação de carreira de estado para médicos, visando a interiorização de profissionais, remuneração de forma justa aos profissionais, atuação contra a importação de médicos estrangeiros sem a revalidação de seus diplomas, melhor financiamento para a saúde, melhoria nas estruturas de atendimento à população e reestruturação do decreto presidencial 7562, que alterou a Comissão Nacional de Residência Médicas.
A reportagem do Sol Diário tentou entrar em contato com o Sindicato dos Médicos de Itajaí e com as Associações de Medicina de Itajaí e Balneário, mas não houve retorno até o fechamento desta reportagem.
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