O ministro da Educação, Fernando Haddad, declarou em nota nesta sexta-feira que a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), em Recife, que suspendeu a liminar que determinava a anulação de 13 questões de todos os candidatos inscritos no Enem, “fez justiça a mais de 4 milhões de estudantes que não tiveram nenhum envolvimento com o ocorrido em Fortaleza”.
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Com a decisão do TRF-5, apenas 639 estudantes do 3º ano do ensino médio do Colégio Christus, de Fortaleza, terão 13 das 180 questões anuladas.
– Não podíamos aceitar que estudantes de todo o País fossem prejudicados por conta de uma guerra fratricida movida por instituições privadas e de elite da capital cearense. A decisão fez justiça e reafirmou a solidez do Enem em todo o País – afirmou o ministro, em nota publicada no site do Ministério da Educação (MEC).
O MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do ministério que cuida do Enem, afirmam que seguem acompanhando as investigações da Polícia Federal, que apura o vazamento das questões.
– Se ficar provado o envolvimento do Colégio Christus ou de seus agentes, eles serão responsabilizados civil e criminalmente – diz a nota.
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De acordo com o MEC, caso a Polícia Federal apure que as apostilas tenham sido distribuídas também para os 320 alunos dos cursinhos pré-vestibulares da instituição, o Ministério da Educação e o Inep poderão adotar o mesmo procedimento.