O Clube Brasil, que comanda quase todos os integrantes da Série B, sai enfraquecido do episódio que difiniu o número de participantes para este ano. Brigou por 20, admitiu até 24, mas acabou aceitando 28 integrantes. A política continua mandando e, quando querem acertar esquemas que podem resultar em votos, usam o futebol. E o pior é que o Clube Brasil, através de seus representantes, se diz indignado, mas não faz nada para mudar o quadro. Mesmo que o anúncio oficial seja feito na próxima segunda-feira pelo presidente da CBF, admite-se que já não há mais volta. O argumento de R$ 300 mil de prejuízos não chegou nem a sensibilizar. Sul do Brasil O desejo manifestado pela RBS de promover um torneio com clubes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina antes do Campeonato Brasileiro foi muito bem recebido por todos os segmentos do esporte. Roberto Pauletti, diretor de eventos esportivos da RBS, disse ontem que a decisão de escolher os participantes será da Associação de Clubes de Futebol, pelo menos aqui em Santa Catarina. A competição será realizada na primeira quinzena de julho e servirá de aquecimento para o Brasileiro. E que aquecimento!!! CPI neles O saldo deixado pela reunião de terça-feira no Rio de Janeiro, onde a política mais uma vez sobrepujou o esporte, merece uma explicação mais consistente do Clube Brasil. A pergunta que se faz no momento é simples: o que teria levado os presidentes de clubes a aceitar passivamente a decisão da CBF em elevar de 20 ou 22 para 28 o número de participantes da Série B do Brasileiro? Outras questões a serem elucidadas: qual a mágica feita pela CBF? Que poder de convencimento foi esse, se todos os clubes dizem que será um campeonato com altíssimo prejuízo? E por que participar, então? No Sul O Tubarão jogou com uma incrível garra ontem e segurou o ímpeto do Criciúma. Com seis gols, o confronto no Heriberto Hülse foi mais um jogão do Campeonato Catarinense. O Peixe mostrou ter assimilado bem a chegada do técnico Nestor Simionatto e que pode incomodar muito neste restante de quadrangular. No norte O Joinville, comandado pelo oportunista Adão, patrolou o Figueirense. Não adiantou o Figueirense esboçar uma reação com o gol de Joélton. A fragilidade defensiva era grande. Imaginenm agora o nível de pressão que será empregado no grupo do Figueirense por sua torcida para exigir uma recuperação à altura. Veremos se o alvinegro saberá responder a esta situação. Balduíno Juntamente com alguns portugueses que lá residem, o técnico Balduíno participou de um jogo de futsal contra o time que dirige, o Jedinsko, goleando e marcando três gols. O nosso pequeno grande homem vai acabar se transformando em nome certo para dirigir uma equipe bosniana no próximo campeonato. Coisas do futebol Na sessão da última terça-feira do TJD, Perivaldo, atleta do JEC, e o supervisor Almir Gil, do Figueirense, estavam na pauta de julgamento. O Figueira solicitou apenas que fosse transferido o julgamento. O Joinville aproveitou o mesmo expediente e pediu encaminhamento igual para o caso de Perivaldo, que acabou ficando à disposição para enfrentar o próprio Figueirense. Assim, o JEC conseguiu garantir a presença de seu volante.

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