A ida de Décio Lima (PT) e Jorginho Mello (PL) ao segundo turno da disputa ao governo de Santa Catarina nas eleições de 2022 foi acompanhada também de incrementos no financiamento de campanha de ambos os candidatos. Desde a votação do primeiro turno, no último 2 de outubro, eles já declararam, juntos, mais R$ 833.310,00 em receitas.
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A maior parte deste valor (R$ 711.510) foi repassada para Décio. Surpresa na votação, ele recebeu mais R$ 700 mil do PT, vindos do fundão especial de financiamento de campanha, para tentar vencer Jorginho, que foi o mais votado no primeiro turno no Estado. Antes de avançar na disputa, o petista já contava com R$ 2,54 milhões para concorrer ao cargo.
Já o nome do PL recebeu mais R$ 121 mil para concorrer no segundo turno, dinheiro inteiramente proveniente de pessoas físicas. Jorginho já contava desde o primeiro turno, no entanto, com o maior aporte público para um candidato ao governo catarinense, com R$ 9 milhões vindos do fundo partidário. No total, ele já declarou ter tido até aqui cerca de R$ 9,69 milhões para gastar na busca pela eleição.
Outros dois nomes já derrotados na disputa ao governo de Santa Catarina também fizeram declarações de receitas mesmo após o primeiro turno: Jorge Boeira (PDT), que doou R$ 13.221,62 para si próprio, e Odair Tramontin (Novo), que recebeu R$ 1,1 mil de um financiamento coletivo.
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A Justiça Eleitoral prevê que as contas relativas ao primeiro turno das eleições poderão contar com declarações até o próximo dia 1º de novembro.
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