Pelo menos cinco empresas do setor vestuarista de Jaraguá do Sul e região já fecharam as portas neste ano, segundo o sindicato dos trabalhadores. Mas o número é ainda maior, alerta o sindicato patronal, pois não há controle sobre a extinção das pequenas facções, que são como fornecedoras de mão de obra.
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A quantidade de rescisões trabalhistas supera 1.750 nos primeiros cinco meses do ano _ com pico de 686 em abril. A mais recente foi a AS Têxtil, de Guaramirim, que encerrou as atividades e demitiu cerca de 80 funcionários.
A Justiça determinou o arresto dos bens da empresa _ de terreno e propriedades a estoque e produtos _ como forma da garantir o pagamento dos trabalhadores. Segundo o presidente do STIV, Gildo Alves, o salário do mês de junho e as verbas rescisórias não foram pagos _ o montante gira em torno de R$ 1,5 milhão.
_ A situação está preocupante e ainda não chegamos ao fundo do poço; teremos um período ainda pior _ estima o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário, Neocir Dal-Ri. Com a insegurança e o endividamento das famílias, o consumo diminuiu e o ritmo nas fábricas, mais ainda.
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