Mais uma prefeitura da região decretou cortes no orçamento para compensar uma arrecadação menor do que a prevista. No segundo semestre, Corupá precisa gastar 25% menos do que o esperado, com diminuição, principalmente, no setor de compras e negociação com fornecedores. A expectativa de arrecadação deste ano, que era de R$ 44 milhões, foi ajustada para R$ 35 milhões _ o valor concretizado no primeiro semestre está apenas 2% maior do que em 2014.
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Os repasses como FPM, ICMS e Fundeb empataram ou tiveram crescimento mínimo na comparação com os do ano passado. Entretanto, o custo básico da Prefeitura cresceu cerca de 10% _ a começar pela energia elétrica e combustíveis.
Os servidores receberam reajuste salarial de 8,4% e a folha já representa 49% _ o limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Estuda-se ainda a demissão de comissionados, mas, antes disso, os servidores são orientados a economizar com luz, telefone e combustível.
Para aumentar a arrecadação, a Prefeitura analisa a cobrança de dívida ativa em cartório. Os contribuintes devem um total de R$ 3 milhões e a Prefeitura estima que, com Refis e o protesto de títulos, possa recuperar até R$ 2 milhões.
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