Em Jaraguá do Sul, existem 40 pessoas ostomizadas e aos poucos elas começa a ter seus direitos reconhecidos. Mais difícil do que se adaptar à nova realidade, elas enfrentam o preconceito e a falta de informação na sociedade. Ficar afastado do mercado de trabalho ou ser hostilizado na rua, são situações comuns para quem sofre silenciosamente este problema.

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Mas como aceitar que um jovem ocupe a fila preferencial na agência bancária? Ou uma pessoa aparentemente saudável estacione numa vaga para deficientes? Em breve, os ostomizados de Jaraguá do Sul terão uma carteirinha para identificar que eles também são considerados deficientes físicos e portanto gozam dos mesmos direitos.

Por causa de um câncer, um trauma ou doenças, o paciente convive com um orifício no organismo e precisa carregar uma bolsa coletora de fezes ou urina. Essas pessoas conseguem levar uma vida normal depois do período de adaptação, apesar de alguns cuidados básicos para a segurança. O sistema de saúde oferece orientação ao paciente e às famílias, e equipamentos coletores.

Desconhecido

Atualmente, o Brasil conta com 33 mil pessoas ostomizadas – 1,6 mil em Santa Catarina, segundo a Associação Brasileira de Ostomizados. Mesmo com o reconhecimento de deficientes físicos, esse público continua marginalizado pela falta de informação.

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Sede do TRT

Os profissionais da Segurança Pública ainda aguardam – sentados – uma resposta sobre a doação de terreno para construção do IGP. Mas o TRT cansou de esperar e já começou a fazer o pré projeto para a sede, a ser erguida ao lado da rodoviária. A doação aconteceu em 2007 e ainda não há previsão orçamentária para a obra.

Sem respostas

A prefeitura chegou a oferecer outros imóveis ao TRT para ter o terreno da rodoviária de volta e, assim, poder doar a SSP – que reservou mais de R$ 1 milhão para a construção da sede do IGP. Para avaliar as opções, o TRT pediu a viabilidade técnica dos terrenos, mas a assessoria informa que até hoje não recebeu respostas. Na prefeitura, os técnicos garantem que os estudos foram sim enviados.

“Para passar ali, só se for usando máscara (de oxigênio)”

– Eugênio Juraszek (PP), vereador, sobre as condições de higiene das passagens subterrâneas para pedestres nas proximidades da Weg II.

Na UTI

Os Weganos estão com o coração na mão outra vez. Depois de lamentar a perda do seu Eggon, no domingo; eles torcem pela saúde do seu Werner. O fundador é visto com frequência no ambulatório da Weg, mas na madrugada de ontem ele precisou ser internado na UTI, por causa de um AVC, provavelmente por conta do abalo emocional. Durante a tarde, ele saiu da UTI e foi transferido para o quarto do hospital.

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Má qualidade

Um ano depois da pavimentação da rua Anélio Nicocelli, na Figuerinha, em Guaramirim, a via já está tomada de remendos. Pouco tempo atrás, os buracos começaram a abrir e colocavam em risco a segurança dos motoristas. As crateras foram fechadas momentaneamente, mas os moradores sabem que o intenso fluxo de veículos de carga não vai levar muito tempo para produzir novos estragos.