Jaraguá do Sul ainda não conseguiu encontrar a receita para manter baixos os índices de mortalidade infantil – que contabiliza o número de crianças que morrem no primeiro ano de vida. Nos último dez anos, a taxa por mil nascimentos oscilou de 4 a 14 – com pico em 2008 e o menor índice em 2012. Neste ano, até início de junho, 17 jaraguaenses morreram antes do primeiro aniversário e a estimativa é que a taxa fique entre 9 a 10.
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No ano passado, Jaraguá registrou índice de 7,51 e ficou com a quarta taxa mais baixa na comparação com municípios de população superior a 100 mil habitantes, atrás de Palhoça (4,07), Chapecó (6,45) e Joinville (7,49). Com população semelhante à nossa, Itajaí tem 9 e Lages 15.
Nem a Secretaria de Saúde nem a maternidade do hospital conseguem indicar uma causa para a brusca oscilação. A responsabilidade é dividida entre diversos fatores, entre eles a assistência no parto e pré-natal, o acesso da gestante aos programas de acompanhamento e o comprometimento da futura mãe em seguir as recomendações.
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Mas também há casos de meningite, problemas respiratórios, afogamento com o leite materno e até acidentes de trânsito. A pior notícia, entretanto, é que 98% das mortes poderiam ser evitadas. Então, por que não foram?