Montar uma empresa, vê-la crescer e, ao final, deixar a condução dos negócios aos filhos. No meio do caminho, entretanto, surgem as dificuldade de como fazer essa transição. O processo sucessório é uma das maiores dificuldades encontradas por empresas familiares, até mesmo nas menores; mas não a única.
Continua depois da publicidade
Saber separar as contas pessoais e da empresa, ter um planejamento claro para a sucessão e um plano de crise também preocupam (ou deveria preocupar) empreendedores de primeira e segunda geração. Instrumentos indicados pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) ajudam empresas a serem longevas. A presidente do IBGC, Sandra Guerra, conversou com empresários de Jaraguá do Sul nesta segunda-feira, na Acijs, para derrubar o mito de que governança só se aplica a grandes companhias.
A especialista define os princípios de governança como uma vacina em prol de um ambiente familiar saudável. Claro que o tamanho da profilaxia varia conforme o porte da empresa (e da família). Conselheira do capítulo SC, Monika Conrads alerta que a Governança Corporativa precisa ser encarada como postura e um processo contínuo, de longo prazo.
“Existem casos em que empresas familiares se transformam em famílias empresárias, com a diversificação dos negócios e a gestão de um portfólio” – Sandra Guerra, presidente do IBGC.
Continua depois da publicidade