Apesar dos tempos de crise, o investimento da Fiesc no Vale do Itapocu supera os R$ 15 milhões para 2015 e 2016. A aposta na capacitação dos trabalhadores e a busca pelo pioneirismo embasa os projetos de expansão das unidades da região: cinco prédios novos em dois anos. Os recursos são provenientes do chamado “compulsório” das indústrias, que aportam recursos para a manutenção da Fiesc e seus projetos.
Continua depois da publicidade
A aposta mais expressiva é o Instituto Senai de Tecnologia, que receberá R$ 8 milhões e tem foco no segmento de energia e eletrônica. Erguido próximo ao Centro de Inovação, no bairro Três Rios do Sul, o prédio está 40% concluído e tem previsão de inauguração em março. Uma unidade em Corupá, a ampliação da estrutura em Schroeder e Guaramirim também estão em andamento com o apoio do poder público e privado.
Com investimentos em torno dos R$ 4 milhões, o bloco F do Senai de Jaraguá do Sul entra em funcionamento no próximo mês com um conceito diferenciado – não há salas de aula no estilo tradicional. Nos ambientes de ensino e negócios, os problemas reais das indústrias servirão de base para que os alunos desenvolvam projetos, testem novos equipamentos, simulem cenários econômicos.
Construção
Esta semana, começaram as obras do bloco G, que será voltado à capacitação de trabalhadores da construção civil. O edifício, de R$ 1 milhão, atende à demanda das empresas ligadas ao Sinduscom. A previsão de conclusão das obras é final deste ano.
Continua depois da publicidade
Autosuficiente
A meta do Sesi/Senai é se tornar autosuficiente quando o assunto é energia, mas com o baixo índice de incentivo do governo, os investimentos ainda são tímidos. O megaprojeto, ainda em estudo, prevê a implantação de paineis para captação de energia solar em todos os blocos e tetos de estacionamento. Como a estrutura de ensino requer o uso de muitos equipamentos e máquinas industrial, o consumo de energia elétrica gera custos na ordem de R$ 1,2 milhão ao ano.
Energia do sol
Os primeiros quatro conjuntos do sistema de geração fotovoltaica estão em fase de instalação e, a partir do mês que vem, vão contribuir com 10 Kwat. A quantidade será abatida na conta da Celesc. Com o preço da energia nas alturas (um novo aumento vem aí), caiu para seis ano o tempo de retorno do investimento, que neste primeiro momento é de R$ 50 mil. A tecnologia é importada, já que ainda não há produção nacional para as placas.