Um a um, acompanhados de assessores ou sozinhos, os candidatos à Prefeitura de Joinville chegaram à Sociesc/Campus Marquês de Olinda, em Joinville, na manhã de sexta-feira. Mesmo tentando transparecer calma, as mãos trêmulas, as pernas inquietas, a testa franzida e o próprio sorriso denunciavam o nervosismo.
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O primeiro a entrar no prédio, faltando 5 minutos para as 8 horas, foi Leonel Camasão (PSOL). Ganhou uma carona dos pais. Pontualmente às 8 horas, foi a vez de Marco Tebaldi (PSDB), que chegou acompanhado do motorista e de um assessor.
Carlito Merss (PT) e Udo Döhler entraram no auditório praticamente no mesmo horário e aproveitaram para bater um papo amistoso. Kennedy Nunes (PSD) foi o último: eram 8h20 quando o candidato do PSD chegou, acompanhado de dois assessores e do advogado da coligação.
Quatro dos cinco vices também compareceram. O único que decidiu manter a agenda foi Gilberto Boettcher (PPS), vice de Marco Tebaldi, que fez caminhada pelas ruas do Vila Nova. Aos poucos, empresários, lideranças políticas, professores e estudantes acomodaram-se nas poltronas.
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Faltando 15 minutos para as 9 horas, o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) entrou no auditório, atraindo todos os olhares. Pouco antes do início do debate, o sorteio dos lugares no palco foi acompanhado com atenção. Já sentados, faltando menos de cinco minutos para o programa entrar ao vivo, os candidatos receberam os últimos conselhos dos assessores e revisaram anotações – todos tinham em mãos as suas folhinhas.
Entre uma e outra pergunta, havia a troca de olhares entre assessores e assessorados, que por meio de discretos sinais recebiam instruções para falar mais alto ou ainda olhar para a câmera. Durante o debate, o auditório ficou em silêncio, colaborando com a transmissão ao vivo pela TVCOM.
Mas nos intervalos entre os blocos, ouvia-se o burburinho da plateia. A cada pausa, tinha candidato bebendo água, arrumando-se na poltrona ou ainda ajeitando o microfone. Com os olhos vermelhos de sono, Kennedy Nunes até usou um colírio.
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Duas horas depois do início do debate, encerrou-se a discussão entre os candidatos. Sem sobressaltos, num clima muito mais propositivo do que combativo, os cinco se cumprimentaram, tiraram fotos e aos poucos foram saindo do auditório. ?
AJUSTES FINAIS
Instantes antes do início do debate, candidatos tomaram seus lugares no palco, testaram microfones a pedido da produção e revisaram as anotações. Os assessores aproveitaram para dar as últimas dicas. ?

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DIPLOMACIA
Ao ver que Luiz Henrique da Silveira estava no auditório, Carlito Merss levantou-se para cumprimentá-lo. Entre abraços, tapinhas nas costas e sorrisos, os dois falaram rapidamente sobre o Código Florestal que está tramitando no Congresso.
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PLATEIA ATENTA
Entre os espectadores que acompanharam o debate no auditório da Sociesc, destaque para os olhos e ouvidos atentos do empresário Carlos Grendene (CDL), do reitor Paulo Ivo Koentopp (Univille) e de Gean Côrrea (Ajorpeme).

MUY AMIGOS
Logo depois do debate, Kennedy Nunes, Udo Döhler e Marco Tebaldi bateram um papo descontraído – e muito rápido – ainda no palco. Os candidatos do PSD e do PSDB elogiaram a desenvoltura do candidato do PMDB.

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VICE FOTÓGRAFO
Enquanto o vice de Carlito prestava atenção no debate, o vice de Camasão teve de fazer as vezes de fotógrafo. Quem está atrás da câmera é Gabriel Chati. O outro vice é Eni Voltolini, que circulou com desenvoltura entre todos os candidatos.
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NÃO É BEM ASSIM
Depois de dizer que Luiz Henrique da Silveira está “articulando a destruição da mata atlântica” com a relatoria do Código Florestal, Leonel Camasão acabou ouvindo algumas considerações do senador sobre o projeto.

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APOIO MORAL
O vice Afonso Ramos (D) acompanhou Kennedy Nunes até a Sociesc na manhã de sexta. Acomodado na segunda fileira de cadeiras, assistiu a todo o debate ao lado de assessores e apoiadores da campanha.

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HORA DO SORTEIO
Assessores dos candidatos participaram do sorteio para definir o lugar de cada um no palco. A regra foi acordada na terça-feira em reunião em “AN”. De longe, mas atentos, os concorrentes acompanharam a movimentação. ?
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CALMA, MUITA CALMA
Com mais experiência em debates do que Udo Döhler, Carlito Merss deu uma dica ao adversário: “Quando os assessores pedem calma pra gente, é porque estão mais nervosos do que nós, pode ter certeza”.
