O primeiro debate presidencial teve regras acertadas entre a organização e as equipes dos candidatos. O evento previsto para acontecer no dia 28 de agosto é promovido pela Folha de S.Paulo, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura.
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Sorteios feitos na quinta-feira (18) definiram a localização dos candidatos e a ordem das perguntas. Os líderes nas pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estarão lado a lado. O petista ficará entre o atual presidente e Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado nas enquetes divulgadas até agora.
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Além dos três, foram convidados os candidatos do Novo, Luiz Felipe d’Avila, do MDB, Simone Tebet, e do União Brasil, Soraya Thronicke, de partidos com representantes na Câmara de Deputados.
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Assessores de todos os candidatos estiveram na reunião em que as regras foram definidas. Ficou acertado que não haverá plateia no estúdio. Apenas quatro assessores por campanha e os jornalistas credenciados poderão assistir no local.
O debate terá três blocos. No primeiro, haverá perguntas sobre temas sorteados e depois, os candidatos, poderão questionar seus adversários. No segundo, jornalistas fazem perguntas. No questionamento, fica definido um adversário para o candidato debater sobre o tema após a resposta. No terceiro, os convidados podem fazer perguntas entre si.
Haverá também uma rodada de perguntas sobre temas sorteados e as considerações finais, de 2 minutos para cada. Caso um candidato desista de ir ao debate, a cadeira destinada a ele ficará vazia.
— As soluções para a vida do nosso povo estão muito acima de paixões cegas ou de personalismos rasos. A grande tarefa é o debate de projetos e ideias para superarmos o fracasso do modelo econômico e de governança que nos levaram a uma década perdida — afirmou Ciro Gomes (PDT).
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— Os debates são, ao mesmo tempo, dever e direito. Quem foge a esse tipo de situação, pode fugir a qualquer outro tipo de compromisso com a democracia — disse Simone Tebet (MDB).
— O debate é um dos mais importantes momentos da democracia. É onde os candidatos podem apresentar suas propostas e debater frente a frente com os demais candidatos. É uma importante prestação de serviço da imprensa para a sociedade, uma contribuição para o fortalecimento da democracia — opina Luiz Felipe D’avila (Novo).
— É indispensável oferecer o debate a quem vota, em nome da democracia. Nos debates, pretendo mostrar que tenho um diferencial no que tange os outros candidatos – a substituição dos tributos federais por um só imposto — afirmou Soraya Thronicke (União Brasil).
Procuradas, as campanhas de Lula e Bolsonaro preferiram não se pronunciar.
No primeiro turno, o jornal Folha de S.Paulo ainda promoverá ao menos outros dois debates em parceria com o site UOL.
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Debates presidenciais
- 28 de agosto – produzido por Folha/UOL/Band/TV Cultura (São Paulo)
- 02 de setembro – Rede TV! (Osasco/SP)
- 13 de setembro – TV Aparecida (Aparecida/SP)
- 24 de setembro – CNN, Veja, SBT, O Estado de S. Paulo, Nova Brasil FM e Terra (São Paulo)
- 29 de setembro .set (quinta-feira) – TV Globo (Rio de Janeiro)
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