Sem a presença do líder nas pesquisas, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) – que está no hospital, se recuperando do atentado – o debate não refletiu a realidade tensa da campanha à presidência da República. Morno, o encontro entre os presidenciáveis teve poucos momentos de confrontos. 

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Em segundo lugar nas pesquisas, Fernando Haddad (PT) enfrentou situação espinhosa quando precisou responder pergunta de jornalista sobre ser dependente dos conselhos do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba. Se ele for eleito presidente, será para sempre um teleguiado? Questão complicada para um intelectual, ex-ministro da Educação, que rebolou para não responder quem de fato poderá mandar no governo. 

Com o desafio de reagir nas pesquisas, o tucano Geraldo Alckmin  também não conseguiu empolgar. Seguiu o mesmo estilo, apresentando ações do governo de São Paulo e por uma vez ressaltou ser alternativa entre os dois pólos que despontam nas pesquisas. Neste quesito, o pedetista Ciro Gomes foi mais enfático. Se dirigindo diretamente ao público, lembrou que em um segundo turno – de acordo com as pesquisas – terá chances de vencer Bolsonaro e Haddad. 

Em queda livre, Marina Silva foi a que de fato aumentou o tom, tentando afastar a imagem de fragilidade. Ela apelou para o voto feminino e destacou programas que pretende implementar. Em geral, sobraram promessas e programas sociais e foram poucas as saídas apresentadas para tirar o país da crise fiscal.

 

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