Eduardo Costa subiu com o Avaí em 2014, quando o time também era comandado pelo técnico Geninho. Foi um ano complicado, em que o acesso veio na última rodada e dependia de outros três resultados paralelos. Mas não foi complicado somente pelo campo. Fora de campo era preciso conduzir um grupo que convivia também com alguns atrasos de salários.
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Convidado do Debate Diário desta quinta-feira, o ex-volante azurra afirmou que, entre todos os treinadores que trabalhou, Geninho foi o que mais chamou atenção dele na capacidade de gestão de grupo. Para Eduardo Costa, que está se preparando para começar a carreira de treinador, a parte de gestão de grupo envolve atualmente entre 70 e 80% do trabalho de um técnico de futebol.
E contou como o técnico do Avaí de 2018, que também foi o do acesso daquele 2014, administrou uma crise com dois titulares que estavam “quebrando a noite” em Florianópolis. Diego Filipe e Bocão eram cobrados pelo grupo de jogadores e, segundo Eduardo Costa, Geninho foi muito habilidoso para não queimar totalmente os atletas:
— Ele deu mais um jogo pra eles antes de tirar do time, como uma espécie de última chance.
É bom lembrar que Eduardo Costa foi treinado por grandes profissionais como Carlos Alberto Parreira, Zagalo, Tite e Felipão.
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