A vitória do Avaí por 2 a 0 sobre o Figueirense e a confusão que parou o clássico durante 20 minutos, a partir dos 38 minutos do segundo tempo, pautaram o Debate Diário desta segunda-feira (2).

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Roberto Alves, Rodrigo Alves, Chico Lins, Paulo Branchi e Salles Júnior discutiram as responsabilidades pelo episódio, que começou quando o meio-campista Bruno Silva, ao ser substituído, foi xingado por torcedores quando saía de campo e reagiu fazendo sinais com o placar do jogo. Essa resposta, sem gestos obscenos, é aceitável?

A partir daí, começaram os fatos lamentáveis: dois torcedores invadiram o campo, em direção ao banco do Avaí. Os comentaristas divergem se a resposta de Bruno Silva tem dimensão para ser considerada ou não uma causa do tumulto.

Um dos torcedores foi imobilizado pelo goleiro reserva Gledson. Nesse momento, o torcedor foi chutado por Bruno Silva, que atingiu também o próprio Gledson.

— A gente tem de discutir o comportamento do torcedor e também cobrar responsabilidade do jogador ao mexer com a massa, um volume de gente que a Polícia tem trabalho para conter — avaliou Rodrigo Faraco.

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— Palmas para o Gledson. Bruno Silva, que joga demais, perdeu a razão ao chutar o torcedor caído — opinou Chico Lins.

Até a confusão, o clássico era bem jogado. Destaque, ainda, ao público de mais de 12 mil pessoas. A arbitragem de Bráulio Machado foi aprovada pelos debatedores, com ressalvas no aspecto disciplinar.

O Debate também avaliou uma possível punição ao Figueirense pela invasão, mesmo com a prisão dos torcedores.

— Dificilmente o Figueirense escapa — avaliou Paulo Branchi.

— O Figueirense tem uma grande chance: proibir esses caras de entrar no estádio — defendeu Salles Júnior.

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Ouça o Debate Diário desta segunda-feira (3):