A recente polêmica envolvendo autoridades e seus familiares que usaram aviões oficiais para viagens particulares reacendeu discussões sobre prática de dispor dos bens públicos como se fossem pessoais. O tema veio à tona após a revelação de que os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), – usaram jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar, em localidades que não constavam na agenda oficial.
Continua depois da publicidade
Qual é a sua opinião sobre este tipo de carona?
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), devolveu à União R$ 9.700 referentes, segundo ele, ao valor da carona que deu a sete pessoas em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para assistir ao jogo entre Brasil e Espanha, domingo no Maracanã.
O presidente do Senado, Renan Calheiros usou avião da FAB para viajar de Maceió a Porto Seguro no dia 15 de junho. Renan foi participar do casamento da filha do senador Eduardo Braga em Trancoso. Ele disse que usou o avião na condição de presidente do Senado, mas informou que devolveria R$ 32 mil.
Já o ministro Joaquim Barbosa supostamente viajou ao Rio de Janeiro para assistir a um jogo do Brasil com recursos públicos, mas o Supremo Tribunal Federal, presidido por ele, negou a informação e disse que “o presidente do STF não viajou para o Rio de Janeiro, no último dia 31 de maio, para assistir ao jogo do Brasil. O ministro retornou para a sua residência no Rio de Janeiro, como faz regularmente há mais de 10 anos, desde que empossado no Supremo”.
Continua depois da publicidade