O relatório feito pela Força Nacional da Defensoria Pública, que apontou falhas no Presídio Regional de Joinville e em unidades prisionais de outras seis regiões do Estado, foi duramente criticado pelo diretor do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), Leandro Soares Lima.

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Trechos do documento, que descreveu situações como ofensa à dignidade humana, foram publicados por “A Notícia” na sexta-feira (a atuação da Defensoria ocorreu em abril). Procurado pela reportagem para comentar o relatório, Leandro classificou o trabalho da Defensoria Pública como “ação precipitada”.

– Vir ao Estado e não visitar todas as unidades não pode ensejar um documento com orientações a todo o Estado. Conhecemos nossas unidades, as dificuldades, as falhas de estrutura e de superlotação. A ação em duas semanas, sem conhecer o Estado como um todo, é precipitada – critica.

De acordo com o diretor, os defensores públicos propagaram que a atuação poderia garantir a libertação de centenas de presos.

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– Mas não liberaram um detento sequer – completa.