De volta à Seleção Brasileira com Felipão, Hernanes esqueceu-se da grave pancada que sofreu na pancada e que o tirou do jogo contra a Inglaterra na primeira convocação de Luiz Felipe Scolari, no mês passado, para pleitear uma vaga entre os titulares do Brasil.
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Se com Mano Menezes, o antigo treinador, o meia não foi chamado com frequência, agora, com Felipão, o jogador da Lazio (ITA), projeta uma sequência nas partidas contra Itália e Rússia e, depois, nos dois últimos confrontos antes da Copa das Confederações diante de França e Inglaterra.
– O principal desafio é ganhar a confiança do treinador, mostrar que posso ser importante para o grupo. Estou muito confiante de que isso pode acontecer desta vez – comentou o jogador.
Confiança que também descarta qualquer receio em relação à lesão sofrida na Copa Itália e que fez com Hernanes atuasse algumas partidas com um capacete para proteger a cabeça.
– Eu estava usando a proteção na cabeça por precaução, por um pedido dos médicos, mas já deixei de usá-la na partida diante contra o Stuttgart, na Alemanha. Não houve nenhuma recomendação específica e estou me sentindo muito bem, com a mesma confiança de antes para disputar as bolas aéreas – disse o jogador.
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Considerado um dos principais jogadores da Lazio desde que chegou ao clube, em 2010, o ex-são-paulino aponta a experiência adquirida na Europa como um fator importante, especialmente do ponto de vista tático.
– Amadureci muito nesses quase três anos aqui na Itália. O fato de jogar em um futebol que tem um estilo diferente do brasileiro, com mais ênfase para a estratégia de jogo e mais preocupação defensiva. E isso foi muito importante para que eu pudesse evoluir – ponderou.
Testado no primeiro treino na Suíça mais recuado ao lado do volante Fernando, Hernanes contou que desenvolveu outras habilidades, atuando como armador pela Lazio.
– Como nas primeiras temporadas aqui na Itália e eu atuei como meia, eu acabei desenvolvendo aspectos de jogo que eu não estava acostumado, como saber jogar de costas para o gol e entrar mais na área para finalizar. Além disso, na Itália o jogo é mais físico, você tem que usar muito mais o corpo do que no Brasil. Tive que me adaptar a isso – disse Hernanes.
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