O ano de 2015 promete muitas emoções para o tênis brasileiro. A modalidade voltou a crescer nos últimos anos. Os títulos e o sucesso da Era Guga ainda parecem longe da atual realidade, mas o trabalho a longo prazo começa a ter efeito.

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A vitória sobre a Espanha na Copa Davis, em um Ginásio do Ibirapuera lotado, recolocou o Brasil na elite da competição e deu motivação extra a equipe. Em março, os brasileiros enfrentam a Argentina, em Bueno Aires. Para passar para a próxima fase, a equipe canarinho confia no ponto da dupla Bruno Soares e Marcelo Melo – atletas que estão entre os melhores do mundo nas duplas.

Para ter sucesso em Bueno Aires o Brasil precisa contar com um Thomaz Bellucci motivado e jogando um ótimo tênis.

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– Eles são favoritos, é lógico. Estão jogando em casa e têm jogadores com ranking melhor que o nosso. Mas temos que encarar o confronto como foi o da Espanha, que era complicado e difícil de vencer, mas se você faz o dever de casa eles sentem a pressão de ganhar – analisou Bellucci.

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O principal jogador argentino, Juan Martín del Potro, se recuperou de uma lesão no punho esquerdo – que o fez ficar fora das quadras por 321 dias. Porém, sua presença não está garantida na Davis. A ausência de Del Potro aumenta as chances brasileiras.

– Acho difícil o Del Potro ir, ele está voltando de lesão e a Copa Davis não é um campeonato que ele prioriza. Acredito que eles vão usar os outros jogadores. As partidas serão no saibro, com bola bem lenta para dificultar para a gente. Até porque deve jogar eu e o Feijão que somos jogadores bem rápidos e gostamos do jogo agressivo. Eu acho que eles vão usar isso a favor – disse o tenista número um do Brasil.

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Preparação para superar desafios

Na segunda-feira, os representantes da Confederação Brasileiro de Tênis (CBT) vão a Buenos Aires para analisar as condições da quadra e acertar detalhes para os jogos de março.

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A preparação pode fazer a diferença para o Brasil. Tanto que o capitão da Davis, João Zwetsch, vai trabalhar com Thomaz Bellucci nos 15 primeiros torneios do ano. Os dois já trabalharam juntos entre 2008 e 2010.

– A questão mais importante da Copa Davis é a preparação pré-jogo nos dias que antecedem as partidas. E contra equipes de um nível alto temos três pontos possíveis: os dois do Thomaz e a nossa dupla. Ainda não temos um segundo jogador para nos proporcionar um ponto mais viável. Não que não possa acontecer, mas ainda é improvável – analisou Zwetsch.

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