A contratação do atacante Lima pelo América para disputar a Primeirona do futebol amador de Joinville é assunto dos mais comentados na cidade há uma semana. Neste caso, é o peso do personagem que torna o negócio tão falado – e não é para menos, trata-se de senhora jogada.
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Em si, a presença de ex-profissionais no futebol amador de Joinville não é novidade.
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Os exemplos superam várias dezenas, talvez ultrapassem a casa das centenas. Uns poucos casos que vêm rapidamente à memória:
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Chico Samara, do primeiro elenco do JEC, após “parar” e passar pelo time da Tigre, foi reforçar o Estrada da Ilha em 1983 e foi campeão da Segundona joinvilense – naquele ano, não houve a Primeirona.
Tonho Cabeça de Fé, o autor do primeiro gol da história do JEC, em 1976, foi campeão pela Tupy na Primeirona de 1987.
Revelação do JEC no começo dos anos de 1980, João Renato apareceu na Serrana, nos anos de 1990, quando o time ainda jogava atrás da Igreja São Sebastião.
Ademir Padilha, que fazia chover no Ernestão (e fora dele) com suas arrancadas, figura na escalação campeã catarinense de futebol amador de 1993 pelo Maravilha, do Oeste.
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Uma das jogadas mais emblemáticas ocorreu em 1997, quando o Pirabeiraba surpreendeu e apareceu para as disputas da Primeirona joinvilense com três nomes de peso da história do JEC: Nardela, Ricardo Freitas e Clademir.
Há muitos mais: Bandoch, depois de rodar até na Rússia, foi campeão da Primeirona na Serrana; Toto, de Jaraguá, também após vestir camisas como as de Flamengo e Cruzeiro, bateu ponto no time do 25 de Agosto, em Joinville; Benson ainda joga no América.
São poucos exemplos aqui rapidamente levantados na excitação do assunto Lima. Se o leitor quiser contribuir com outros, vá à área de comentários.
Lima é a bola da vez. Com status de estrela. É justo. Porém, é só mais uma engrenagem neste processo tipo “caminho inverso” que faz dos times amadores abrigo para ex-profissionais que levam experiência diferente aos campos do futebol “amador”, assim ainda chamado por força de expressão.
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