A “nova era” da Cimed na Superliga masculina de vôlei começa neste domingo, em Londrina. Diante dos paranaenses (que “importaram” o time de Blumenau para disputar a competição), a equipe de Florianópolis inicia a caminhada em busca do quinto título brasileiro com um diferencial em relação às seis temporadas anteriores. É a primeira vez em que aposta em jogadores consagrados para chegar ao topo do pódio.

Continua depois da publicidade

Desde que foi criada, a equipe catarinense se caracterizou por ser formadora de atletas. Revelou para a Seleção Brasileira jovens promessas como o levantador Bruno, os centrais Eder e Lucão e o ponta Thiago Alves. Este ano, a situação é diferente. Com o copatrocínio da SKY, o clube da Capital renovou o elenco e trouxe jogadores de peso, como os campeões olímpicos Gustavo e Giba.

O grupo teve pouco tempo para treinar junto, em função dos compromissos com a Seleção, mas nada que não se resolva rapidamente, segundo Giba.

– Entrosamento não vai ser problema, já tenho uma boa relação com o Bruno na Seleção e agora estamos totalmente focados na Superliga – comenta Giba.

Continua depois da publicidade

As estrelas da companhia estarão em quadra neste domingo, mas o técnico Marcos Pacheco deve poupar o trio que acabou de vir da Copa do Mundo – Giba, Bruno e Gustavo.

– Eles estarão conosco, mas a ideia é deixá-los no banco. Foi um ano muito atípico. Se for contar, tivemos o grupo completo em no máximo 20 dias. Quem chegou da Seleção está desgastado, e eles precisam descansar um pouco – justifica Pacheco.

Para que os astros possam descansar, o restante do time vai ter que dar conta do recado. Isso porque o novo sistema de pontuação não permite deslizes. Não basta vencer, é preciso “golear”. Um 3×0 ou um 3×1 garantem três pontos; um 3×2 vale apenas dois. Portanto, cansados ou não, os craques estarão de prontidão no banco de reservas.

Continua depois da publicidade

Um ponto pode ser a vantagem de pegar um adversário menos complicado nas quartas de final. Se é que existe.

– A cada ano o campeonato fica mais difícil, e mais uma vez vai ser uma Superliga muito equilibrada – comenta o levantador Bruno.

Ainda tem a ansiedade normal da estreia. Especialmente porque o duelo é uma espécie de “revanche”, já que o time da Capital perdeu para o adversário na final dos Jasc.

Continua depois da publicidade