O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, julga a partir das 13h30 desta segunda-feira (26) o recurso apresentado pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva contra a decisão que condenou em segunda instância e aumentou a pena do ex-presidente no caso do triplex em Guarujá (SP). A condenação subiu de 9 anos e 6 meses, em primeira instância, para 12 anos e 1 mês de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sessão foi adiantada porque na quarta-feira (28), dia em que normalmente acontecem os julgamentos da 8ª turma do TRF4, será feriado na Justiça Federal. A sessão será fechada, sem transmissão sequer pela internet. Na semana passada, houve uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a prisão do petista até a conclusão do julgamento do pedido de habeas corpus preventivo, o que deve acontecer somente após o recesso de Semana Santa aos ministros da Suprema Corte.
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Enquanto isso, a caravana do ex-presidente petista passou por Santa Catarina. Após atos sem incidentes em Florianópolis, o clima foi de tensão em Chapecó. Antes dos discursos, houve confrontos entre manifestantes pró e contra Lula. A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de efeito moral. Antes, os manifestantes contrários ao ex-presidente atiraram ovos nos apoiadores do petista.
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Neste domingo, Lula teve um encontro com o sistema cooperado de agricultura familiar no interior de Nova Erechim. Não houve registro de incidentes ou bloqueios no caminho. O último ato público do político ocorreu à noite em São Miguel do Oeste. O momento mais tenso foi quando a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, falava e os moradores de uma residência ao lado do palco atiraram ovos. Ela afirmou que novos boletins de ocorrência devem ser registrados. A caravana seguiu ao Paraná, onde encerra a passagem pelo Sul do País.
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*Com apoio do Diário Catarinense, da NSCTV e do G1 SC