O prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Paulinho Bornhausen, apresentaram neste sábado (noite de sexta no Brasil) à imprensa catarinense que está em Auckland o projeto Itajaí Stopover Sustentável.

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A ideia é carimbar a etapa brasileira da Volvo Ocean Race, de 4 a 22 de abril, como a mais engajada em termos ambientais. Segundo Bornhausen, a intenção é usar a visibilidade da Volvo Ocean Race para ecoar um plano de seis meses que gere sensibilização da necessidade de despoluir a Bacia do Rio Itajaí, que engloba mais de 30 cidades e cerca de 1,1 milhão de pessoas.

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Uma das principais ações é o projeto Juntos pelo Rio, que vai promover, já na próxima semana, um grande mutirão para limpeza das margens na foz do Itajaí-Açu e também em praias de Itajaí. No total, o projeto, organizado pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, quer promover pelo menos seis meses de ações de engajamento, envolvendo 30 cidades e três universidades (Univali, Furb e Unidavi). Além disso, 12 ONG’s nacionais e internacionais darão apoio.

– Daremos este primeiro passo, mas limpar o rio não vai adiantar muito se não houver o engajamento das pessoas, sobretudo quem vive ou trabalha nas margens do Itajaí-Açu em toda sua extensão – disse o prefeito Jandir Bellini.

Auckland e sua vila da regata é o exemplo mais claro daquilo que Itajaí quer buscar. As águas onde estão sendo disputadas as regatas, mesmo que lotadas de barcos durante todo o ano (Auckland tem a maior média de embarcações per capita do planeta), são tão limpas que as pessoas mergulham e praticam outras atividades náuticas no mesmo espaço (respeitando os limites de segurança) sem nenhum receio.

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A vila neozelandesa também recebe algumas práticas de sustentabilidade que estarão presentes na etapa de Itajaí, como o programa “Mantenha os Oceanos Limpos”, da ONG Skeleton Sea, e de programas que incentivam a reciclagem.