Os australianos Joshua Moise e Jon Can e o inglês Alex Hooley estavam fazendo o que de melhor a Barra da Lagoa propõem. Ficar de boa. Os três acordaram um pouco mais tarde, e ao meio-dia, faziam a primeira refeição comendo uma tigela de açaí, logo em frente a ponte que cruza o canal. Na conversa, boa histórias do que eles já viram nessa Copa do Mundo e alguns planos para o dia: jogar um pouco de futebol, comer, descansar, ver os jogos. Então, ficar de boa, na Barra da Lagoa.
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Essa era a primeira vez que eles provavam a fruta servida dessa forma.
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– Parece quase um sorvete, mas é melhor. Na Inglaterra açaí é vendido como enérgico, em tabletes que custam algo em torno de R$ 6,00. Essa quantidade lá, daria quase uns R$ 30,00 – conta Alex Hooley, entusiasmado.
Em menos de 20 dias, essa é a segunda passagem de Joshua por Florianópolis. Há duas semanas encontramos ele antes de iniciar suas viagens pelo Brasil em um albergue da Capital. Depois de passar por Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba, ele retornou para um dias de descanso, boa alimentação e exercícios.
– Aqui é muito bom. É tranquilo. Depois de festa e festas nas outras cidades sedes, aqui vou descansar, me recuperar e relaxar antes de voltar – projeta Joshua.
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Com muito bom humor, entre as colheradas de açaí, ele conta histórias de como foi ser derrotado por cinco russos no futebolzinho de praia em Copacabana. Que o ônibus em Curitiba estava sem ar-condicionado e era um calor absurdo com tanta gente dentro. Alex também dá risada do momento em se deu conta que seu celular havia sido roubado no Rio de Janeiro e não conseguia encontrar os amigos. E sobre o melhor jogo da Austrália, Joshua se diverte em representar como perdeu o segundo gol da sua seleção.
– O jogo foi incrível, mas eu perdi o momento em que viramos a partida. Fui buscar três cervejas e quando voltei fiquei “wtf” – Alex e Jon caiem na risada e dão mais duas colheradas de açaí.
Alex Hooley, que nasceu em Liverpool, Inglaterra, não veio viajar exatamente pela Copa do Mundo. Passou uns dias na Chapada Diamantina, e de lá foi para o Rio de Janeiro. Também esteve em São Paulo e Salvador.
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– O clima aqui em Florianópolis é muito diferente das cidades sede. Lá é muita gente, muita festa, muita coisa acontecendo todo o tempo. Aqui está quase para a Chapada (Diamantina). Claro, tem toda um cidade, mas o clima é muito tranquilo e gostoso.