Em outubro do ano passado, quando finalmente foi escolhida a empresa para tocar o trecho entre São Francisco do Sul e Araquari, a região de Joinville teve um momento de alívio: finalmente seria duplicado o trecho mais movimentado do Norte depois da BR-101, esta já ampliada há mais de dez anos. Foi um retumbante engano em relação à BR-280, a espera continua.
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Não há obras nos 36 quilômetros, único acesso rodoviário ao porto de São Francisco e aos balneários que têm nos joinvilenses seu principal público.
A previsão orçamentária para o ano que vem foi encolhida, é preciso contratar empresa para monitorar a obra no entorno das aldeias indígenas, a ponte sobre o canal do Linguado ainda precisa de projeto e é preciso encaminhar as desapropriações, uma conta de R$ 400 milhões ao longo dos três lotes – dois deles em andamento, lentamente, em Jaraguá e Guaramirim.
No lote 1, nada de máquinas e é improvável início das obras ainda em 2016. O trecho mais movimentado da BR-280 continua com o mesmo status de décadas: uma bandeira ainda a ser conquistada.
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O item principal
No início do ano, um grupo montado ainda na década passada para tratar da segurança pública enumerou uma lista de pedidos ao governo do Estado. Nada andou. O efetivo das polícias Militar e Civil continua em queda – a PM aponta mais 150 policiais como ideal e o MP chegou a entrar com ação para aumentar o quadro da Civil, sem sucesso.
Joinville não ganhou delegacias especializadas, como uma para investigar assassinatos, cujos casos devem bater recorde neste ano. Nem a construção do hangar para o helicóptero da PM saiu do papel. Mas se Joinville tivesse de reduzir o pacote todos de pedidos a uma só cobrança, seria o efetivo.