Nascido do encontro das águas do rio Itajaí-Açu com às do Atlântico, Itajaí é o maior polo náutico e pesqueiro do país. Além disso, abriga o segundo maior porto em movimentação de cargas em contêineres, além de ser o principal exportador de carnes congeladas. No Ranking dos Municípios com maior Produto Interno Bruto (PIB), de 2018, divulgado pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma a pujança: entre as 100 maiores economias do Brasil, e onde estão quatro municípios de SC, o município ocupa a 36ª posição.
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No final de abril deste ano, mais uma informação positiva sobre o chamado Complexo Portuário, o da superação das últimas marcas históricas de movimentação ao registrar 151.118 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 1.752.816 toneladas, o que evidencia a vocação marítima do município. Em comparação com o primeiro trimestre de 2020, houve um crescimento de 31% na movimentação. Nos últimos 12 meses também houve um crescimento de 19%, sendo registrados 1.056 navios com 16.772.741 toneladas, entre abril de 2020 a março de 2021.
Para Heder Cassiano Moritz, diretor geral de operações logísticas, a alta nos números se deve à nova bacia de evolução:
– Antes da Bacia de Evolução nós estávamos perdendo de 30% a 35% de movimentação. Hoje observamos este crescimento sendo recuperado, tanto na margem direita quanto na esquerda, nos dando ainda mais certeza de que a nova bacia fez toda a diferença para o complexo – pondera.
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No mês de março deste ano, foram movimentadas na APM Terminals (empresa arrendatária do Porto de Itajaí), o total de 596.759 toneladas, registrando um crescimento de 14% em relação a movimentação de março de 2020 crescimento de 6% neste trimestre. Em relação a movimentação em TEUs, no mês de março, a APMT movimentou 48.951 TEUs, registrando um crescimento de 5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Uma ideia dessa dimensão pode ser dada pela entrada de caminhões no primeiro trimestre de 2021. Em janeiro foram 22.450 os caminhões que entraram no empreendimento, seguindo-se 21.202 em fevereiro e 29.542 em março.
Dados assim contribuem para que o porto siga registrando crescimento, que nos últimos quatro anos chegou a 194% de toneladas. As expectativas são altas:
– O ano de 2021 promete ser de recorde histórico na movimentação anual com a manutenção desse ritmo ao longo do ano. Isso demonstra que todos os investimentos e, principalmente, no que tange a melhorias no acesso aquaviário, além de outras medidas, se mostraram extremamente acertadas – defende o superintendente Fábio da Veiga.
O superintendente considera que toda essa movimentação só foi possível porque o Porto de Itajaí fez o dever de casa e assumiu, junto ao prefeito Volnei Morastoni na gestão passada, o compromisso de um trabalho profícuo. Todo esse desempenho leva em conta a situação de emergência na saúde pública, há mais de um ano, devido à pandemia da Covid-19.
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– Mesmo com a pandemia do coronavírus, nosso porto apresenta resultados positivos e quebrando recordes ano a ano. Isso também é resultado dos esforços de nossos trabalhadores portuários – destaca Morastoni.
Com isso, cresce a participação na balança comercial catarinense e brasileira. O porto representa 60,6% de participação na balança comercial de Santa Catarina e 3,9% na balança comercial do Brasil.
Concessão do porto em análise
Em abril de 2020, o Ministério da Infraestrutura encaminhou à Empresa de Planejamento e Logística a aprovação do plano de trabalho para a realização dos estudos de viabilidade para a desestatização do porto de Itajaí. O prazo termina no ano que vem e a renovação com o município tende a ser encaminhada.
O superintendente Fábio da Veiga Júnior explica que a renovação do contrato que garante a municipalização está ajustada junto com o governo federal. Conforme ele, em dezembro deste ano começam as audiências públicas e no primeiro semestre de 2022 o processo licitatório estará em fase de conclusão.
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– Todas as posições apontam para que haja cumprimento do que está acertado no começo do processo. O cronograma se encontra em dia e nos próximos meses o governo federal deve analisar as conclusões das empresas que estão fazendo o trabalho técnico, jurídico e financeiro, o qual depois será submetido a análises – explica Veiga.
O governo federal, que é o poder concedente, fará os estudos técnicos e econômicos e ambiental do edital e contrato. O superintendente se mostra confiante:
– Em dezembro deste ano começam as audiências públicas, enquanto para o primeiro semestre de 2022 o processo licitatório propriamente dito. A municipalização é uma premissa deste processo e tudo leva a entender que ocorra o cumprimento deste ajuste.
O ranking dos municípios com maior Produto Interno Bruto (PIB), de 2018, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma a força da economia de Itajaí: a cidade catarinense figura entre as maiores economias do Brasil, com a 36ª posição.
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