O senador catarinense Dário Berger (PMDB-SC) foi o 15º a discursar no plenário nesta terça-feira, durante a fase de debates do julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff. No começo da fala, Berger contextualizou o momento econômico e social do Brasil e falou que não esperava, quando eleito para o parlamento em 2012, enfrentar esse tipo de processo.

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— Meu desejo era discutir reformas estruturais, o aprimoramento da legislação brasileira, obras, projetos, programas e ações que contribuíssem para o crescimento do Brasil em todas as áreas — disse.

Depois, Berger afirmou que o julgamento não é confortável para ninguém do Senado, mas que não poderia “fugir dessa missão constitucional”. Para isso, seria preciso uma mudança na forma de fazer política no Brasil.

Na conclusão, ele listou indicadores econômicos de desemprego e inflação, comparando com outros países, para dizer que o impeachment é inevitável, portanto, justificando seu voto a favor.

— Penso não ser exagero afirmar que a presidente da República não possuía ou não possui mais as menores condições de governabilidade.

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