A situação do mercado do leite estará em discussão no Seminário do Programa de Assistência Técnica e Gerencial da Bovinocultura de Leite, que inicia às 8h30 desta sexta-feira, no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó.

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Estarão presentes 1,3 mil produtores que participam dos programas de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc).

De acordo com o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, a entidade está trabalhando para que o produtor melhore a qualidade do produto e reduza os custos com o objetivo de exportar. Segundo Pedrozo só vendendo para outros países o mercado poderá melhorar e dar conta da expansão na produção.

– Vou fazer um apelo para que as indústrias aproveitem a nossa sanidade diferenciada, a abertura do Japão para os lácteos e façam um trabalho para buscar o mercado externo – disse Pedrozo.

O consumo mundial de leite é de 100 litros por habitante/ano, metade do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

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O presidente da Faesc também avaliou que é necessário agregar valor nos produtos, pois o leite longa vida não remunera nem os produtores, nem a indústria.

Durante o evento também será apresentado como funciona o Conseleite, que é o conselho paritário entre produtores e indústrias, que mensalmente define os preços do produto.

Santa Catarina alcançou no ano passado a posição de quarto maior produtor de lácteos do país, com 3,1 bilhões de litros por ano. São 80 mil produtores, sendo 60 mil de forma comercial. O governador Raimundo Colombo vai participar da abertura do evento, que encerra às 13h.

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