As principais espécies de árvores que predominam na área urbana de Chapecó foram catalogadas e publicadas na revista Práticas de Educação Ambiental, que teve sua segunda edição lançada ontem, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nês, durante o seminário Arte-Educação Ambiental e Qualidade de Vida.

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Foram catalogadas 55 espécies pela pedagoga Claidi Todescatt e pelo engenheiro agrônomo Emerson Horostecki. Ambos são servidores do município e também fazem trabalho voluntário na Associação de Cultura, Educação, Meio Ambiente e Tecnologia, que fez a publicação com o apoio da Prefeitura de Chapecó.

Nas principais ruas da cidade, há uma espécie predominante em cada uma, como ipês, canafístulas e jacarandás. O material serve para a capacitação de educadores ambientais. A ideia é que as pessoas conheçam as espécies e trabalhem isso também nas escolas.

Expansão da mancha urbana pressiona o meio ambiente

Atualmente há cerca de 150 processos referentes ao meio ambiente em andamento no Ministério Público de Chapecó. De acordo com o promotor Rodrigo da Cunha Amorim, as principais ações são referentes a agressão de áreas de preservação permanente próximas a cursos de rios e nascentes. A expansão da mancha urbana de Chapecó, que passou de 146 mil habitantes em 2000 para os atuais 200 mil, acaba pressionando áreas de mata nativa que antes ficaram em áreas rurais e viraram zona urbana.

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