A audiência das lideranças catarinenses, entre elas o governador Raimundo Colombo, com a ministra da Agricultura Kátia Abreu, ontem à tarde, em Brasília, teve pouco avanço em relação às demandas do milho mas deu esperança de abertura de novos mercados para a carne suína, como Coreia do Sul e Japão.A ministra disse que as negociações de abertura deste mercado estão avançando. Em relação ao pedido de isenção do PIS e Cofins para importação de milho, a ministra disse não ser possível.

Continua depois da publicidade

Ela se comprometeu a lançar uma linha de crédito para refinanciamento de matrizes, no valor de R$ 500 por animal, a disponibilizar 160 mil toneladas de milho em leilões da Conab e de aumentar a cota por produtor, de cinco para 15 toneladas. O volume é considerado baixo pelos produtores.O secretário de Agricultura, Moacir Sopelsa, avaliou que o resultado não é significativo mas representa um avanço.

Trabalhadores da agroindústria vêem com otimismo manutenção de empregos

Os trabalhadores das agroindústrias estão menos pessimistas do que os diretores. Enquanto o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), José Antônio Ribas Júnior falou em férias coletivas para amenizar o aumento dos custos, lideranças sindicais do Oeste apostam na manutenção da produção e dos empregos.

A Globoaves dará férias coletivas na unidade de Lindoia do Sul em maio, para 600 funcionários, mas deve retomar a produção segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação da Região de Concórdia, Jair Beller.Em Chapecó a BRF deu férias de 10 dias para dois mil funcionários, de um total de 5,5 mil, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carnes e Derivados de Chapecó e Região, Jenir de Paula. E a Aurora não deve dar férias coletivas.

Continua depois da publicidade