Lideranças do Extremo Oeste Catarinense estão cobrando a instalação de uma infraestrutura da Receita Federal e da Polícia Federal na ponte sobre o rio Peperi-Guaçu, em Paraíso, na Fronteira com a Argentina. Atualmente Santa Catarina tem apenas um ponto de passagem com estação aduaneira, em Dionísio Cerqueira.

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É que antes não havia asfalto em Paraíso, nem do lado brasileiro, nem do lago argentino. Em 2007 foram pavimentados os 29 quilômetros da BR 282 de São Miguel do Oeste até a ponte do rio Peperi-Guaçu. E, no dia 22 de setembro, foram inaugurados os 42 quilômetros de pavimentação da Ruta 27, que liga a ponte até a Ruta 14, no município de San Pedro.

De acordo com o presidente da comissão Bi-Nacional Brasil-Argentina, Darci Zanotelli, a nova rota diminui em 130 quilômetros a distância de São Miguel do Oeste até Posadas, capital da província de Misiones.

Nova aduana facilitaria vinda de turistas

A instalação de uma nova aduana de turismo em Paraíso facilitaria o turismo entre os dois países, principalmente a vinda de turistas argentinos para Santa Catarina.

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Zanotelli disse que já existe um prédio de 300 metros quadrados construído ainda em 1994, pela comissão, e que é utilizado por fiscais sanitários da Cidasc. Bastaria disponibilizar um funcionário da Receita Federal e um da Polícia Federal para controlar a passagem .

As lideranças do Extremo Oeste já estiveram em Brasília reivindicando a nomeação dos servidores mas avaliam que falta apoio político para resolver a questão. Por isso estão cobrando empenho também das lideranças estaduais.

Estudo para nova ponte

Além da nova aduana há um estudo para a construção de uma nova ponte na fronteira. A atual tem 102 metros de comprimento e 9,60 metros de altura. Em períodos de muita chuva, ela chega a ficar submersa por algumas horas. A nova ponte teria 209 metros de comprimento e 20 metros de altura. Houve um acordo entre os dois países para fazer a ponte e o processo está tramitando no Departamento de Infraestrutura dos Transportes, em Brasília.