O aniversário de 21 anos completados na última quinta-feira teve um sabor especial para o nadador Daniel Orzechowski. Se a maioridade legal foi atingida há três anos, junto com a permissão para tirar carteira de motorista, foram as duas últimas semanas que marcaram a maturidade profissional do atleta.

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Com o título de campeão brasileiro nos 50m nado costas, conquistado no Troféu José Finkel na semana passada, além da medalha de prata nos 100m costa, Daniel tem a chance de aumentar a participação catarinense nos Jogos Pan Americanos 2007. Nas próximas seletivas para a competição, Daniel vai tentar baixar a marca de 26seg45 que renderam o ouro e, principalmente, melhorar a marca de 57seg20 nos 100m.

O desempenho em São Paulo foi o melhor da carreira de Daniel, iniciada com as típicas aulas de natação na infância. Foi a vontade dos pais que prevaleceu na hora de inscrever o menino para o curso, aos quatro anos de idade. Dessa época, passada em Jaraguá do Sul, no norte de Estado, Daniel recorda dos dias de frio em que precisava ir às aulas.

Algumas vezes, conta, a rotina de tirar roupa, colocar sunga, vestir roupão, sair correndo até a piscina e cair na água pareceram exaustivas e até veio a idéia de abrir mão do esporte. Mas ele não desistiu, até porque não teve muito sucesso nas poucas vezes que se aventurou pelo futebol e o judô.

Dividir a piscina com o recordista Eduardo Fischer é uma verdadeira aula para Daniel. Além de tê-lo como um exemplo, o nadador aproveita os conselhos do colega mais experiente.

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– Isso é muito importante para mim. Treinar com o ídolo é uma experiência muito boa. Ele sempre dá várias dicas, tanto de técnica quanto de treinamento – relata.

Os dois nadadores também compartilham o técnico Ricardo Carvalho. Ele trabalha, agora, para corrigir alguns detalhes importantes no desempenho de Daniel, como as viradas.

Experiente, o técnico sabe que cada centésimo de segundo pode fazer muita diferença na hora de definir uma vaga para o Pan 2007.

– O meu técnico é uma pessoa muito importante na minha vida. Ele sempre está por perto, me incentivando bastante – diz Daniel.

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