Com 30 anos de carreira e mais de 13 milhões de discos vendidos, Daniel decidiu contar sua história ao jornalista Tom Cardoso e lançar a biografia Daniel – Minha Estrada (Editora Benvirá, 208 páginas, R$ 24,90). O cantor participará de sessão de autógrafos neste sábado (25) em Florianópolis, na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi, a partir das 16h30min (as senhas poderão ser retiradas a partir das 13h).
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O livro aborda sua infância, passa pela perda do grande parceiro João Paulo até chegar ao auge da carreira solo, sem deixar de fora suas aventuras amorosas – como o romance com Suzana Alves, a Tiazinha, e o interesse pela apresentadora Eliana.
Também no sábado, à noite, Daniel fará um show no Hotel Porto Beach Sol, na praia da Cachoeira do Bom Jesus (informações em www.hoteisportosol.com.br). Antes de chegar ao Estado, o artista conversou sobre música com o Anexo.
Como tudo começou
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Minha mãe diz que sempre adorei rádio, e me lembro de bem pequeno já cantar em casa. As músicas daquela época e as modas de viola faziam parte do meu repertório. Posso citar O Menino da Porteira como uma das primeiras canções que aprendi. Ouvia basicamente música sertaneja por ter uma família que tem suas origens ligadas ao campo: Sergio Reis, Milionário e José Rico, Tião Carreiro e Pardinho, Jessé, Amelinha… Dom não se cria, nasce com a gente, de forma natural!
Fora dos palcos
A música faz parte da minha vida em todos os momentos. Sempre gostei muito de ouvir rádio, até hoje viajando vou mudando as estações e ouvindo uma rádio em cada trecho. Acho que não tem hora certa para ouvir música, e também sou eclético. Escuto de tudo, curto artistas internacionais como, Celine Dion, Andrea Bocelli, Laura Pausini e tantos outros. Música não tem gênero, é identificação independe de estilos. Aqui no Brasil então, se fosse citar nomes não caberia nessa entrevista. (risos) Em casa entra de tudo, desde que as letras tenham conteúdo. Depois que temos filho existe uma preocupação a mais para poder passar para eles coisas com fundamento, pelo menos nesta fase. Algo com mais conteúdo. Cabe a eles depois escolherem o que vão gostar de ouvir. Mas minhas filhas são ecléticas também!
Em família
Minhas filhas têm essa influência desde a barriga, então é inevitável gostarem de música. Como toda criança, gostam das canções infantis do momento, das tradicionais cantigas também e adoram algumas do meu repertório, que sempre canto para elas. É interessante, elas andam cantarolando, fazendo de conta que estão no palco, em contato com praticamente quase todos os estilos. Mas o mais importante é que é natural. Parte delas.
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Momentos marcantes
Na primeira fase, com meu parceiro João Paulo, foi quando gravamos Estou Apaixonado. Outro momento ainda mais marcante foi sem dúvida quando eu tive que seguir em carreira solo. Foi muito difícil essa transição na minha vida, porque além de tudo ainda tive que lidar com a dor da perda do meu companheiro e amigo.
Shows inesquecíveis
Muitos foram inesquecíveis, sem dúvida. Vou citar um show que eu e João Paulo fizemos em nossa terra natal, Brotas, em 1995, que acabou virando um DVD. Outro foi talvez o mais difícil e inexplicável, o primeiro que fiz sozinho logo após a partida do meu parceiro, no Olympia (SP), em outubro de 1997.
Uma música…
Que tenha gostinho de infância: Espanhola (Flávio Venturini)
Para lembrar de João Paulo: Te Amo Cada Vez Mais e Poeira de Estrada (João Paulo & Daniel)
Para ouvir nos momentos de descanso: Menino da Porteira (Sergio Reis) e músicas de raiz
Para embalar a leitura da sua biografia: Pra Ser Feliz (Daniel)