Relator das diretrizes orçamentárias, o senador Dalírio Beber, do PSDB de Santa Catarina, propõe que servidores não tenham aumento em 2019. Beber também recomendou um corte de 10% nas despesas de custeio. No relatório, ele diz que o governo só pode dar o que se tem a oferecer.

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A LDO define os parâmetros e as metas para a elaboração do orçamento do ano que vem e precisa ser aprovada pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional até 17 de julho, conforme a Constituição.

O projeto, encaminhado pelo governo em abril, prevê uma meta de deficit primário de R$ 139 bilhões. O rombo é R$ 20 bilhões maior do que o verificado no ano passado. Para 2020 e 2021, o déficit previsto é de R$ 110 bilhões e R$ 70 bilhões, completando assim oito anos consecutivos de déficit primário e levando a dívida líquida do governo federal a 53% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021.

Dalírio Beber avalia que o momento é de o setor público fazer autocrítica para diminuir o peso da máquina estatal e projetar superávit para um futuro próximo.

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