O Inter foi mal. E D’Alessandro sabe disso. Depois da derrota por 3 a 1 para o Santos – com show de Neymar devido a dois golaços -, o argentino ressaltou que o time comandado por Dorival Júnior não conseguiu encaixar a marcação frente a uma equipe que tem dois dos melhores jogadores do país na atualidade: Neymar e Ganso. Além disso, o meia colorado assumiu a responsabilidade pela fraca criação no meio-campo e disse que não considera o esquema executado pelo Inter como “defensivo”.

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D’Alessandro também destacou que o Inter não conseguiu jogar – nem encaixar a marcação, nem atacar com consistência – tal qual ocorreu no Gre-Nal válido pelas quartas de final da Taça Piratini, fase na qual o Inter foi eliminado ao perder para o rival em pelo Beira-Rio por 2 a 1, há duas semanas.

– Por um momento, deixamos eles jogarem demais. O Santos encaixou a marcação, não deixou jogar. Foi algo parecido com o Gre-Nal, sentimos que não conseguimos jogar. Não conseguimos achar espaços e assim ficou difícil para atacar. O Santos é um time muito qualificado. O que o Neymar fez hoje, ele sempre faz. Se não tem espaço, ele cria e acha um espaço – avaliou o argentino.

Com três pontos no Grupo 1, o Inter figura na terceira colocação e encara o The Strongest, da Bolívia, na próxima terça-feira, no Beira-Rio. E em virtude desta partida, D’Alessandro acredita que o Inter não pode se abater, mas sim focar na vitória para se recuperar e se classificar à fase de mata-mata sem sustos.

O meio-campista também disse que considera normal perder para um time como o Santos – “grande e atual campeão da Libertadores”, conforme D’Alessandro. Resignado, assumiu a responsabilidade pela baixa criação do meio-campo do Inter por “ser mais experiente que Oscar”.

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– Durante todo o jogo, teve um cara nas minhas costas. No Oscar, também. Ficou difícil criar. Mas assumo a responsabilidade por ser mais experiente. Fico chateado, mas precisamos dar a volta por cima. Libertadores é muito pegado. Vai ter jogo que nosso adversário jogará recuado em Porto Alegre. Temos que dar um jeito para voltar a termos a posse de bola que costumamos ter. Não tivemos espaço. E não há jogador no nível do Neymar no Brasil, atualmente. É difícil segurar um time que tem Neymar e Ganso, além de Arouca e Ibson – opinou o argentino.