Três anos após um derramamento de esgoto ter causado a morte de peixes e a interdição de praias em Itapema e Porto Belo, a multa emitida pela Fatma, de R$ 6,5 milhões, ainda não foi paga pela concessionária Águas de Itapema. Segundo informações do órgão estadual, a autuação está tramitando na Justiça e não há data para o término do processo.
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Na época, a empresa creditou a poluição a 73 ligações de esgoto clandestinas nos rios da Fita e Perequê. O desastre ambiental recebeu a classificação de Grave 1, em uma escala que vai de Leve a Gravíssimo. Técnicos da Fatma levaram em consideração que o impacto só seria reversível a médio prazo.
De lá para cá, as prefeituras de Itapema e Porto Belo não divulgaram análises sobre a fauna dos dois rios, que foi diretamente prejudicada pelo derramamento.
A Fundação Ambiental Área Costeira de Itapema (Faaci) chegou a aplicar também uma multa de R$ 500 mil. No ano passado propôs à empresa uma conversão da penalidade em prestação de serviço – mas não houve acordo. O processo segue correndo e aguarda julgamento.
Procurada, a Águas de Itapema não se manifestou sobre o caso na sexta-feira.
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