A prefeitura de Balneário Camboriú lançou o edital de licitação para contratar uma empresa para gerir o estacionamento rotativo por seis meses. Cerca de 2,8 mil vagas de zona azul serão reimplantadas, e o preço já foi definido pela Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Balneário Camboriú (Compur): R$ 2 a hora.
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Está prevista inicialmente a cobrança de vagas entre a Avenida Atlântica e a Avenida Brasil, desde o Hotel Marambaia até a Rua 3.800. E no trecho das transversais entre a Avenida Brasil, Avenida do Estado e Terceira Avenida, até a Rua 3100.
A abertura de propostas está marcada para o dia 7 de dezembro, e a expectativa da prefeitura é assinar o contrato num prazo de até 15 dias, para que o sistema seja implantado antes do início da alta temporada. As datas, no entanto, dependerão do andamento da licitação, que será feita em pregão presencial _ caso haja recursos, o prazo pode se estender.
O valor previsto do contrato é de R$ 373 mil ao mês. Em troca, a empresa deverá fornecer o sistema, operar as vagas e contratar os monitores.
Balneário Camboriú está sem estacionamento rotativo há mais de um ano, depois que a concessão com a empresa Dom Parking foi suspensa por quebra de contrato. Os comerciantes vinham pressionando a prefeitura para que reinstalassem o sistema, alegando que a falta de vagas para estacionar no Centro vem causando prejuízos. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) estima que o comércio de rua tenha perdido 15% do movimento desde que foi extinta a zona azul.
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Atraso
O diretor-presidente da Compur, Ary Souza, diz que a demora ocorreu por falta de documentos que indicassem qual a série histórica de ocupação das vagas, que não foram disponibilizados pela antiga concessionária. O contrato temporário de seis meses, que pode ser prorrogado, vai permitir que o município tenha uma base de cálculo para a concessão definitiva.
Ressarcimento
Em Itajaí, uma comissão está avaliando os equívocos que resultaram na cobrança de pelo menos 500 vagas de estacionamento rotativo que não estavam previstas no contrato da prefeitura com a empresa Estapar. A comissão é formada por representantes do Procon, procuradoria do município de Itajaí, Observatório Social e a concessionária, e está avaliando que medidas serão tomadas. Em agosto, o Procon notificou a empresa para saber há quanto tempo as vagas eram cobradas indevidamente, e questionou sobre a forma de ressarcimento.