Não é de hoje que a rede de lojas Havan, de Brusque, tem sido alvo de boatos que a associam a familiares de membros do PT. O episódio mais recente é um vídeo, publicado esta semana e divulgado nas redes sociais, em que a narradora, que diz estar em Uberaba (MG), afirma que a empresa pertence à filha da presidente Dilma Rousseff (PT) e acusa a rede de servir de fachada para ¿lavagem de dinheiro¿. Completa afirmando que o nome da loja ¿lembra Cuba¿, em alusão à capital, Havana.
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Rede de lojas catarinense nega que pertença ao filho do ex-presidente Lula
O ex-prefeito de Brusque, Paulo Eccel (PT), compartilhou o vídeo em sua página oficial com a legenda: “Vejam o tamanho da imbecilidade (…) e assim se espalham as maldades e mentiras”.
Vejam o tamanho da imbecilidade. E falam como se tivessem conhecimento de causa. E assim se espalham as maldades e mentiras, todas “de fonte segura”.E quantas vezes compartilhamos coisas mentirosas que recebemos, sem confirmar a veracidade, e caímos malhando…
Posted by Paulo Eccel on Sexta, 27 de novembro de 2015
Em junho a empresa, que pertence ao empresário catarinense Luciano Hang, já havia emitido comunicado oficial para desmentir boatos de que seria propriedade do filho do ex-presidente Lula (PT). Um internauta de Curitiba (PR), responsável pela postagem, admitiu o equívoco.
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A Havan é considerada um case de sucesso no varejo no Brasil. Em maio foi destaque na revista norte-americana Forbes com base em dados da multinacional Boston Consulting Group (BDG), especializada em cenários econômicos para investidores em mercados emergentes, que a apontou a como destaque de crescimento e consumo em regiões fora do eixo Rio-São Paulo.
“O Brasil parou”, diz sócio-fundador e dono da Havan Luciano Hang