Das 350 câmeras compradas nos últimos anos pela prefeitura de Balneário Camboriú, apenas 12 estão funcionando. O número é resultado de um levantamento feito pela Secretaria de Segurança, que revelou outro problema: os equipamentos nunca chegaram a operar em conjunto. Isso porque a rede de fibra ótica só chega a 186 das câmeras que foram instaladas.

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Com o tempo, parte dos aparelhos foi estragando e, como não havia contrato de manutenção fixa vigente, sobrou apenas uma dúzia de equipamentos que, de fato, servem para o monitoramento feito pela Guarda Municipal.

O problema não será resolvido tão cedo. O secretário de Segurança, Gabriel Castanheira, diz que a Central de Monitoramento, adaptada em um prédio alugado no Bairro Ariribá, não serve para o trabalho. O espaço é pequeno e as instalações são precárias, avalia.

A prefeitura deve construir uma sede própria para abrigar a central, e então licitar um novo modelo de operação de câmeras _ o mais provável é que o sistema não seja comprado, mas o contrato permita que a empresa que vencer a licitação opere e fique responsável pela manutenção e renovação dos equipamentos.

Sobrou para o coelho

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Balneário Camboriú está toda enfeitada para a Páscoa, mas o coelhão instalado na Praça das Bandeiras, bem na entrada da cidade, está dando o que falar. Nas redes sociais, tem muita gente comparando o símbolo da Páscoa com uma ratazana. Seria uma referência às recentes descobertas da Lava-Jato?

Insatisfação

Em meio à crise no transporte coletivo de Itajaí, a prefeitura fez no mês passado uma pesquisa sobre a qualidade dos serviços prestados, e descobriu que 84% dos usuários estão insatisfeitos. Diante desse cenário, fica ainda mais difícil ceder à pressão da empresa para pagar um subsídio de mais de R$ 500 mil que, hoje, é inviável para os cofres públicos.

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