A s portas abertas de Itajaí para as grandes competições de vela mundiais, consolidadas este ano pela segunda edição local de regatas como a Volvo Ocean Race e a Jacques Vabre, estão rendendo frutos. A cidade será homenageada pela organização da regata Vendeé Globe, que parte da França dia 6 de novembro do ano que vem.

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O reconhecimento é pelo incentivo ao esporte. A Vendeé Globe é uma regata solo, reconhecida como a mais extrema e perigosa competição de vela do mundo. Os velejadores partem do porto de Les Sables D?Olonne, na Baía de Biscaia, e dão a volta ao globo sozinhos na embarcação – sem paradas e sem ajuda.

A prova, que chegará à 8 ª edição em 2016, é um desafio para os melhores ( e mais corajosos) atletas da vela no mundo, que já registrou até mortes. Embora não haja paradas no trajeto, a organização poderá instalar em Itajaí uma estrutura para o público acompanhar a passagem dos veleiros pela costa catarinense e prestar assistência técnica, se necessário.

O reconhecimento a Itajaí mostra o quanto a cidade tornou-se referência em regatas na América do Sul. Ainda há muito a avançar, em especial na formação de atletas, mas ter o nome de Itajaí lembrado em competições que movimentam milhões de euros e têm patrocínios de gigantes mundiais é estar na vitrine para o mundo – e este legado não tem preço.

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