A pesquisa do projeto de extensão Focus, do curso de Publicidade e Propaganda da Furb, foi feita por 40 acadêmicos no primeiro semestre de 2014 e ouviu quase 2 mil pessoas, para comparar os dados com os resultados da mesma pesquisa feita em 2005. Do total, foram selecionados 400 questionários com o mesmo perfil dos participantes do primeiro levantamento.

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>>Pesquisa mostra que blumenauenses estão mais tolerantes

O objetivo foi garantir que os dados pudessem de fato mostrar as mudanças, explica Thiago dos Santos, professor da disciplina de Pesquisa em Comunicação. Para ele, os resultados apontam que o crescimento do acesso à informação, as novas discussões da sociedade, aumento da escolaridade e a vinda de pessoas de outras regiões têm feito os moradores, aos poucos, reverem conceitos:

– Blumenau não é mais uma província. Houve uma oxigenação na população e nos conceitos.

Entre os perfis selecionados, 53% eram de mulheres e 47% de homens. Foram entrevistadas pessoas acima de 18 anos, e a maior parte das respostas foi dada por cidadãos que têm entre 18 e 24 anos de idade, cerca de 30%. As pessoas com 60 anos ou mais representam o menor grupo de perfis selecionados, com 14%.

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A escolaridade foi outro fator considerado: cerca de 30% das entrevistas analisadas eram de pessoas com o ensino superior completo. Na outra ponta, com ensino fundamental incompleto, foram considerados cerca de 7% dos perfis.

Renda familiar e ocupação profissional também fizeram parte da definição dos perfis. Em 30% dos perfis analisados a renda era a menor _ entre R$ 1,2 mil e R$ 3 mil. Com a maior renda declarada, de R$ 13,5 mil, havia apenas 5% de entrevistados. Neste critério a menor faixa de respostas, 4%, foi dada por pessoas que não quiseram revelar a renda da família.

No quesito ocupação, 37% foram de assalariados. As outras faixas foram compostas funcionários públicos, estudantes, estagiários, não trabalhadores, empresários e autônomos.