Dados do IBGE mostram que 23% dos joinvilenses têm algum tipo de deficiência

Dos 515.288 habitantes de Joinville identificados no Censo de 2010 do IBGE, 100.185 se consideraram com algum tipo de deficiência. Esse número representa 23,9% da população. O dado está um pouco abaixo da média nacional, que registrou 19,44%, e também da estadual, que chegou a 21,3% (veja quadro).

A deficiência mais comum é a visual, que representa 76,15% entre os deficientes e 18,75% da população. A informação conta para qualquer tipo de problema visual inclusive casos como astigmatismo e miopia, que são problemas de menos intensidade.

Em relação a 2000, o número de pessoas com algum tipo de dificuldade para enxergar foi o que mais cresceu. Eram 33.854 em 2000 contra 76.299 de 2010, um aumento de 125,38% no total e 6,93% no proporcional.

A deficiência de locomoção é a segunda mais comum entre joinvilenses. Representa 6,95% da população de Joinville (27,45% dos deficientes) e teve acréscimo de 1,46%. O aumento absoluto foi de 65,13%, com salto de 16.659 para 27.509 pessoas.

Já a quantidade de deficientes auditivos teve acréscimo de 0,87% nos dados proporcionais e hoje representa 5,19% da população contra 3,24% de 2000.

O único grupo que diminuiu foi o dos deficientes mentais ou intelectuais. Eram 5.777 em 2000, contra 4.827 em 2010, diminuição de 950 pessoas, ou 16,44%. Representam 1,37% da população joinvilense e 4,81% entre os declarados deficientes.

Cresce total de quem se declara pardo

Na última década houve diminuição no número de brancos (5,95%) e aumento no número de pardos (6,32%) em Joinville, segundo apontam os números de raça divulgados pelo Censo do IBGE, na última sexta-feira. O cenário de raças local acompanha o estadual e nacional, uma vez que em Santa Catarina foi registrada uma diminuição de 5,50% no número de brancos e crescimento de 5,58% de pessoas que se intitulam pardas.

No Brasil, a diminuição no número de brancos foi ligeiramente maior, ficou em 6,26%, e o aumento na quantidade de pardos um pouco menor (4,95%). A quantidade de pessoas que se consideraram negras e amarelas também aumentou em Joinville: 0,30% e 0,23%, respectivamente.