Se depender das expectativas dos empresários e dos descontos prometidos, a Black Friday, que ocorre na próxima sexta-feira, deve trazer um fôlego ao comércio – e não somente de eletrônicos. Neste ano, uma das grandes mudanças no dia de promoções, que foi trazido ao Brasil em 2010 e copia o evento do varejo americano, é a maior adesão de outros segmentos, como brinquedos, roupas e casas de câmbio.
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Além disso, haverá dias extras de ofertas e promoções que se estenderam para as lojas físicas. Porém, mesmo o melhor dia do ano para o comércio eletrônico deve sofrer os impactos de um cenário econômico adverso. Para Luciano Córdova, economista da Fecomércio, a inflação e os juros elevados reduzem o poder de compra das famílias, mesmo na Black Friday:
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– Esses dois fatores, somados a deterioração da qualidade do emprego devem comprometer os resultados deste ano.
Córdova lembra que em 2014, a data promocional movimentou R$ 1,16 bilhão no Brasil e a expectativa para este ano é de um resultado um pouco mais alto e com mais pessoas comprando, porém com a inflação, a variação real deve ficar próxima a zero.