Da colheita de trigo à produção de chapas de aço, Norte catarinense é movido por paixão e exigência de qualidade

A equipe do DC, formada pelo repórter Danilo Duarte, o fotógrafo Charles Guerra e o motorista Waldemar Santos, viajou por 1,2 mil quilômetros para conversar com agricultores e técnicos agrícolas, transformadores de chapas e sucatas ferrosas em peças de veículos e empresários moveleiros, setores que fazem do Norte de SC um gigante econômico.

Durante o trabalho, as cores foram o que mais despertou a atenção das lentes do experiente fotógrafo Charles Guerra. A equipe de reportagem foi da transformação industrial do ferro, do aço, passando pela produção em larga escala de tecidos, até as colheitas mais tradicionais do Planalto Norte. Passeou por cenários dourados de trigo, que começam a dar lugar a outras culturas, como a soja. E assistiu ao espetáculo do ferro virar líquido, de um laranja incandescente, a mais de 1.400 graus centígrados.

– Tomamos um banho refrescante com as águas jogadas pelas nadadeiras de tilápias de quase três quilos e, confesso, ficamos com vontade de ficar por ali um dia inteiro. Ainda acompanhamos a transformação das peças de madeira marrom em móveis feitos ao gosto do cliente com design e tecnologia incorporados por gente da terra – conta o repórter Danilo.

Em todos os lugares, chamou à atenção a vontade do povo que mora em cidades desbravadas por colonizadores europeus, de quem herdaram a paixão e a exigência de qualidade. Características transmitidas em todas as cadeias produtivas e, porque não, agregadas como valor aos produtos.

A repórter Janaina Cavalli, que marcou entrevistas e apurou dados econômicos nos bastidores da redação do DC, também conta sua impressão sobre a região:

– Uma boa surpresa foram os pequenos municípios de Corupá e Massaranduba. Empresários e políticos das duas cidades responderam prontamente às nossas solicitações e mostraram-se comprometidos com o futuro das suas economias.