Entre janeiro e fevereiro de 2023, o grupo de alimentação teve aumento de preço em todas as principais cidades de Santa Catarina, com destaque para produtos comprados em feiras e supermercados. No entanto, os alimentos que ficaram mais caros variam em cada município.
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Em Florianópolis, os alimentos que mais subiram foram as frutas (2,46%), com destaque para o abacaxi (10,6%), laranja paulista (8,4%) e melancia (5,5%), de acordo com o Índice de Custo de Vida (ICV) da Udesc/Esag. O principal motivo é que essas produtos estão fora da safra, explica o coordenador da pesquisa, Hercílio Fernandes.
Em Joinville, os itens que ficaram mais caros foram o leite longa vida: 21,94% e a cenoura (18,65%), segundo pesquisa de preços do Procon.
Em Chapecó, a cenoura também entrou na lista dos alimentos que ficaram mais caros (18,71%). O principal motivo que contribui para a alta do produto é a queda na produção por conta da chuva, cenário que foi registrado em 2022 e se repete neste ano. Minas Gerais é a principal região produtora do país.
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No entanto, o aumento mais expressivo na principal cidade do Oeste catarinense veio do sal de cozinha: 78,81%. A pesquisa é feita pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).
Em Blumenau, o Índice de Variação Geral de Preços (IVGP) calculado pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) está passando por reformulação, por isso, não foi possível obter os dados de variação de preço dos alimentos.
Alimentos que ficaram mais caros em SC
Florianópolis:
- Abacaxi: 10,62%
- Laranja paulista: 8,36%
- Molho de soja (shoyu): 5,59%
- Melancia: 5,52%
Joinville:
- Leite Longa Vida Integral: 21,94%
- Cenoura: 18,65%
- Salsicha: 18,09%
- Queijo Mussarela: 18,05%
Chapecó:
- Sal de cozinha: 78,81%
- Vinagre Álcool: 72,85%
- Repolho: 33,45%
- Cenoura: 18,71%
Cesta básica nas cidades de SC
Apesar de ser calculado de forma diferente em cada cidade, a cesta básica de todos os municípios analisados teve aumento em fevereiro. Joinville teve o maior aumento: 2,96%. Em Chapecó, a alta foi de 1,42%, em média. Já em Florianópolis, o grupo de alimentos aumentou 0,30%.
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