O custo de vida em Florianópolis subiu 0,28% em novembro, 0,37 ponto percentual a mais na comparação com outubro, quando foi registrada deflação de 0,09%. Em relação à novembro de 2015, houve crescimento de 0,48 ponto percentual. Divulgados nesta terça-feira pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), os dados são levantados pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc. A variação acumulada nos últimos 12 meses é de 7,38% e, de janeiro a novembro, de 6,50%.
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Embora a vida em Florianópolis tenha ficado um pouco mais cara em novembro, a variação é pequena e confirma a tendência de desaceleração do custo que vem se mostrando desde agosto deste ano. Em janeiro e fevereiro, por exemplo, as variações foram bem maiores, de 1,21% e 1,10%.
— Os alimentos são os principais responsáveis por esta desaceleração, que só não foi maior por conta da queda dos preços dos combustíveis não repassada ao consumidor final e pelo preço da energia elétrica — explica Hercílio Fernandes, administrador que coordena o levantamento.
Em novembro, foram justamente os combustíveis os maiores vilões, com alta de 5,04%. Isso puxou o crescimento de 1,40% no grupo de produtos não alimentares. Os serviços públicos tiveram incremento de 0,85% como consequência do aumento de 3,48% na tarifa de energia elétrica.
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Já os alimentos cresceram apenas 0,07%. Dois subgrupos tiveram queda: hortifrutigranjeiros (-1,74%) e produtos de elaboração primária (-1,28%), principalmente leite, arroz e carne de primeira. Os industrializados registraram aumento de preços de 1,05%, puxado especialmente pelo leite condensado, café em pó e queijo mozarela.