Viver em Florianópolis ficou mais caro em junho com relação a maio deste ano. O custo de vida na capital catarinense subiu 0,59% de acordo com levantamento do Instituto Técnico de Administração e Gerência (Itag) da Udesc. O grande vilão da população é a comida, que apresentou alta de 1,05%.

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O preço dos produtos in natura subiu 2,03%, o dos produtos de elaboração primária 1,36% e os produtos industrializados aumentaram 0,64%. Nesse primeiro grupo destaque para o camarão fresco, que subiu 26,87%.

Também tiveram aumento significativo a alface (21,52%), a tainha (17,56%) e o abacaxi (13,60%). O preço da tangerina, por outro lado, caiu 14,53%. Nos produtos de elaboração primário o leite tipo C teve a maior alta, 5,8%.

No segmento dos industrializados encabeçam a lista de acréscimo sal de cozinha (7,68%), queijo parmesão (6,25%), catchup (5,91%), salaminho (5,79%) e água mineral (5,29%). Também, sofreram aumento itens como pão, sucos, achocolatado, iogurte e biscoitos.

As sopas prontas tiveram preços reduzidos em 3,24%, a maior baixa dos produtos analisados nesse segmento. As bebidas também ficaram mais baratas. Os refrigerantes tipo cola estão 1,58% mais baratos e os de guaraná 0,74%, o preço do vinho teve queda de 0,62%, o da vodka de 1,13% e a cerveja está 2,89% mais barata.

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O consumidor também deverá apertar os cintos na hora de comer fora de casa, especialmente se a preferência for por pizzarias. A alimentação em restaurantes subiu 0,14%, muito em consequência do aumentos das pizzas de 3,16%.

No acumulado do semestre os acréscimos são de 3,83%. Com relação a junho do ano passado, a alta geral foi de 0,18%. O Itag elaborou os dados com base nos preços de 319 itens, coletados entre os dias 29 de maio a 28 de junho.

Produtos não alimentares estão mais baratos

Também com relação a maio os produtos não alimentares tiveram queda de 1,32% em junho. A maior variação foi o preço do cigarro, 5,12% abaixo do mês anterior. Os remédios também baixa significativa, de 2,96%.