A variação do Índice de Custo de Vida na Capital em maio foi a menor dos últimos 14 meses: 0,17% – apenas março de 2012 houve deflação de 0,02%. O resultado foi 0,57 ponto percentual inferior ao apurado no mês anterior, que registrou aumento de 0,74%.
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Os dados coletados pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), entre 29 de abril e 31 de maio, mostram que a principal influência para o resultado de maio foi o aumento em menor escala no grupo Alimentação, que variou de 1,11% em abril para 0,26% em maio.
Também contribuiu para a pequena alta, a redução de 0,52% no índice do grupo Produtos Não Alimentares, com destaque para a baixa nos preços de produtos de limpeza (-3,96%), de higiene (-2,19%), aparelhos eletrônicos (-2,05%) e eletrodomésticos (-0,77%). Mesmo assim, no mesmo grupo, houve altas significativas nos móveis (5,06%) e nos remédios (3,22%).
Com isso, a alta no ano chega a 2,66%, e o acumulado dos últimos doze meses ficou em 6,31%. Em comparação com maio de 2012, houve redução de 0,23%.
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Os demais grupos estudados registraram alta. Os preços dos Serviços Públicos subiram 0,31%, consequência do aumento na tarifa de telefone fixo em 6,79%, e em Outros Serviços a variação foi de 0,40%, puxada pelos preços da habitação (2,01%) e dos serviços de assistência de saúde (0,65%).
O Índice de Preços ao Consumidor (custo de vida) de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Esag e reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc/Esag.